Publicado em

Uma viagem pelos encantos do maior torneio de futebol do mundo

A Copa do Mundo, um dos eventos esportivos mais aguardados e assistidos globalmente, une nações em uma competição fervorosa pelo título de campeão mundial. Além dos emocionantes momentos e jogadas incríveis, esta celebração do futebol revela uma série de curiosidades cativantes que enriquecem a experiência dos fãs. Neste artigo, embarcaremos em uma jornada desde as seleções mais vitoriosas até os mascotes icônicos que marcaram edições passadas.

As seleções que elevaram o troféu: Uma história de conquistas

Alguns países se destacam de maneira ímpar por sua rica história de sucesso na Copa do Mundo. O Brasil lidera o pódio, ostentando um impressionante total de cinco títulos conquistados, seguido de perto pela Alemanha, com quatro. A Itália, com sua tradição futebolística rica, e Argentina e Uruguai, com suas performances memoráveis, compartilham a distinção de terem levantado a cobiçada taça em quatro, três e dois triunfos, respectivamente.

Estádios imortais: O palco de emoções inesquecíveis

A Copa do Mundo é uma odisseia que percorre diferentes nações, e a cada edição, estádios icônicos se tornam testemunhas privilegiadas de grandes confrontos. O lendário Maracanã, no Rio de Janeiro, escreveu seu nome na história ao sediar não apenas uma, mas duas finais de Copa do Mundo. Outros palcos grandiosos incluem o Estádio Azteca, na Cidade do México, e o majestoso Estádio Wembley, em Londres, que continuam a reverberar com as emoções dos momentos épicos que testemunharam.

Jogadas que desafiaram a lógica: Memórias de genialidade no gramado

A magia da Copa do Mundo reside não apenas nos títulos, mas nas jogadas que desafiam a lógica e transcendem o comum. Em 1986, Diego Maradona eternizou-se ao marcar um gol com a mão, conhecido como “A mão de Deus”, durante o jogo contra a Inglaterra. Outra obra-prima memorável foi o gol de Zinedine Zidane na final de 1998, quando ele, com habilidade única, marcou um gol de cabeça que ecoa na memória dos apaixonados por futebol.

Estreantes que deixaram sua marca: Surpresas e emoções à flor da pele

A cada edição, a Copa do Mundo abre as portas para novas aspirações, permitindo que seleções façam suas estreias e, por vezes, surpreendam o mundo. Em 2018, a Islândia fez história ao alcançar as quartas de final em sua primeira participação, demonstrando que o palco mundial é um terreno fértil para surpresas. 

Ao longo dos anos, seleções novatas como Croácia, Eslováquia e Bósnia e Herzegovina não apenas contribuíram para a rica tapeçaria de histórias emocionantes que a Copa do Mundo tece a cada edição, mas também se tornaram alvos intrigantes para os entusiastas das apostas esportivas. 

Além de ser uma experiência emocionante para os fãs, esse fenômeno também tem atraído a atenção das melhores casas de apostas online, que proporcionam aos torcedores a oportunidade de apostar nas performances impressionantes dessas seleções estreantes.

Mascotes que cativam corações: Personagens encantadores da competição

Desde 1966, a Copa do Mundo adiciona um toque de diversão e identidade a cada edição com seus mascotes encantadores. O pioneiro Willie, um leão na Copa do Mundo da Inglaterra, abriu caminho para uma tradição que inclui Naranjito, a laranja da Espanha em 1982, e Fuleco, o tatu-bola do Brasil em 2014. Esses personagens não apenas simbolizam a edição do torneio, mas também se tornam queridos pelos fãs, agregando um elemento de nostalgia a cada Copa do Mundo.

A copa do mundo: Um espetáculo global de paixão e diversidade

A magnitude da Copa do Mundo transcende as fronteiras do campo de jogo. É uma celebração que desperta paixão e emoção em milhões de pessoas ao redor do mundo. Com seleções vitoriosas, estádios icônicos, jogadas memoráveis, estreias emocionantes e mascotes cativantes, o torneio se torna um verdadeiro espetáculo esportivo. 

A cada quatro anos, os fãs de futebol se reúnem para não apenas torcer por suas seleções favoritas, mas para testemunhar a criação de momentos históricos que enriquecem a narrativa global do esporte. A Copa do Mundo é mais do que um torneio; é uma celebração do futebol e da diversidade cultural que une nações em uma jornada inesquecível.

Para receber conteúdos como esse em seu e-mail, participe da nossa Newsletter.

Publicado em

Como a tecnologia pode melhorar o futebol: indo além do VAR

A tecnologia está presente em absolutamente tudo. Pode ir desde a água da torneira que já tem a opção de vir filtrada e gelada, passando por circunstâncias naturalmente tecnológicas, como no caso de plataformas revolucionárias de apostas, tal qual o in2bet

Mas o que realmente chama a atenção no momento atual é a inserção dela em cenários nunca vistos antes, vide o que se pode observar no futebol. A movimentação de técnicas e atividades cada vez mais avançadas em busca de melhores resultados e desempenho em campo mostram que não é apenas em jogos ou computadores que os recursos estão sendo inseridos. Selecionamos os principais para mostrar como anda este fluxo, confira! 

VAR

O mais famoso e em utilização nos dias atuais é o VAR. Ele consiste em um assistente de vídeo disponível para o árbitro. O que acontece na prática é uma reunião de outros árbitros, além do que está em campo, que fica assistindo todo o jogo por uma câmera. Eles podem auxiliar em decisões difíceis, sempre que o árbitro oficial requisitar.

Além disso, uma cabine fica posicionada em campo com uma tela que pode recuperar a imagem dos lances que forem necessários para não haver dúvidas sobre o ocorrido. Tudo é muito moderno e conta com tecnologia de ponta que inclui imagem de qualidade, pontos eletrônicos e câmeras em dezenas de cantos do campo.

Transmissão

Por falar em câmera, é realmente inacreditável o trabalho que é desenvolvido na transmissão das partidas. Além do repasse das imagens em tempo real, o acompanhamento dos lances tem se mostrado cada vez mais capaz.

Para fins de conferência, por exemplo, a implantação das câmeras do VAR possui uma espécie de sistema de rastreamento que segue a bola que, por sua vez, contém um sensor no seu centro para repassar os dados de movimento às câmeras. Claro que não é qualquer jogo que conta com toda essa infraestrutura de captação de imagens, mas ela já existe e é aplicada sempre que compatível. 

Tecnologia de linha do gol

Mais antigo que o VAR, mas também muito interessante, é o recurso de tecnologia de linha de gol. Ele dá ao árbitro o suporte necessário para que não reste dúvidas sobre a bola ter ou não entrado no gol. O seu funcionamento acontece por conta de sensores instaurados na linha do gol, apitando um informe diretamente no relógio do juiz. Sendo assim, não restam questionamentos sobre ter ou não ter sido ponto do time.

Equipamentos para a prática

Desde uniforme feito com material mais confortável, chuteiras mais resistentes e que proporcionam melhor desempenho até mesmo passando pela bola, que já foi muito diferente do que é hoje, a tecnologia não significa apenas itens ligados diretamente aos computadores em geral. Ela trabalha também nos bastidores do futebol, permitindo que os jogadores tenham equipamentos otimizados para desenvolver um jogo de ainda maior qualidade.

Ter a tecnologia em campo é positivo?

Apesar de haver muita discussão sobre o assunto, nossa opinião é de que, até o momento, o benefício tecnológico observado nos jogos é completamente benéfico ao desenvolvimento do esporte.

Com o auxílio de todos os aparatos disponíveis agora, o jogo fica mais propenso a estar livre de dúvidas e/ou injustiças, além de oportunizar ainda mais possibilidade de alto desempenho aos jogadores. Ganham os atletas e também os espectadores, que acompanham um futebol mais limpo e com espaço para performance exímia. 

Ouça um dos episódios do nosso podcast sobre o assunto:

Para receber conteúdos como esse em seu e-mail, participe da nossa Newsletter.

Publicado em

Em que ano surgiu o futebol feminino?

O futebol surgiu na metade do século XIX e não demorou muito para se profissionalizar por parte dos homens; enquanto o futebol feminino, começou a ser profissionalizado praticamente 100 anos depois da invenção do esporte. 

Para entender mais, explicaremos sobre a origem da modalidade e algumas conquistas das mulheres.

Origens do Futebol Feminino

Reprodução: internet

É datado que o futebol feminino teve seu início no final do século XIX no Reino Unido, com a criação do Ladies Football Club, o primeiro time de futebol feminino fundado pela ativista dos direitos das mulheres, Nettie Honeyball. Além disso, há registros de que a primeira partida oficial entre mulheres foi disputada no dia 23 de março de 1885, em Crouch End, na Inglaterra.

No Brasil, a prática do futebol feminino só começou a ganhar algum destaque por volta dos anos 1920, mas ainda de forma muito tímida. Inacreditavelmente, em alguns casos, o futebol feminino, naquela época, era tratado mais como uma atração de circo do que como um esporte sério. 

Fatos como esses e outros no decorrer de toda a história, nos mostra que as mulheres sempre enfrentaram muitos desafios para praticar o futebol, apesar de até mesmo proibições tiveram que enfrentar.

Proibição e Desafios

Reprodução: Museu do Futebol

No ano de 1941 o futebol praticado por mulheres foi oficialmente proibido em solo brasileiro pelo então presidente Getúlio Vargas. Além do futebol, qualquer esporte que não fosse dado de “natureza feminina” também foi proibido. Devido à sociedade extremamente machista da época, a prática esportiva por mulheres não era muito bem vista. Apesar de a proibição não ser exclusivamente para o futebol, esse esporte acabou sendo o mais afetado.

Além da proibição legal, as mulheres também enfrentavam preconceitos e discriminação diariamente. Elas eram frequentemente insultadas e assediadas por homens que acreditavam que elas não tinham lugar no futebol.

Superação e Conquistas

Reprodução: internet

Assim, o futebol feminino precisava de espaço, e foi em 1991 que finalmente as mulheres conseguiram um pouco. No mesmo ano, aconteceu a primeira Copa do Mundo Feminina, sediada na China e com a participação de 12 equipes. Os Estados Unidos se sagraram campeãs enquanto o Brasil terminou na nona colocação.

A partir dali, começava uma história de evolução da seleção brasileira, que já em 1991 foi campeã da Copa América de forma invicta. Esse feito, incentivou a prática maior de mulheres no Futebol, mesmo ainda incipientemente.

Portanto, até então, o futebol feminino continuou a evoluir e conquistar novos horizontes desde a criação da Copa do Mundo feminina. As jogadoras têm demonstrado talento excepcional e dedicação, tornando-se verdadeiras embaixadoras do esporte.

Futebol Feminino atualmente

Nos últimos 30 anos, o futebol feminino vem ganhando cada vez mais espaço no esporte mundial. No momento da escrita desse texto, em 2023, tivemos a Copa do Mundo sediada na Austrália e Nova Zelândia, e foi um mundial de recordes de audiência e público nos estádios. Além disso, já existem competições como o Brasileirão, a Libertadores e campeonatos de base femininos, eventos relativamente recentes no futebol nacional. Talvez tenha sido o ano em que ápice do Futebol Feminino teve sua visibilidade e respeito como merece.

Isso tudo sem levar em consideração as várias craques que se tem ao redor do mundo, passando por praticamente todos os continentes. Mesmo com um investimento inferior, muitas jogadoras mostram um talento excepcional em todo o mundo. Além da  Rainha Marta, destaca-se atualmente a australiana Sam Kerr, juntamente com outras craques como Alex Morgan, Alexia Putellas e Jenni Hermoso.

Perspectivas para o Futebol Feminino

Aos poucos, o futebol feminino vai conquistando seu espaço e tendo a atenção que tanto merece. O número crescente de competições, a expansão das ligas profissionais e o aumento do apoio institucional demonstram que o futebol feminino não é apenas uma parte significativa, mas uma força crescente no cenário esportivo global.

Com certeza, ainda falta muito para conquistar. Desde a igualdade de direitos, maior acesso a clubes femininos na base, maior poder financeiro e públicos maiores nos estádios. Mas, o cenário é positivo. E a perspectiva é que nos próximos anos o futebol feminino esteja em um patamar ainda melhor.

Ouça um episódio do Podcast sobre o assunto:

Para receber conteúdos como esse em seu e-mail, participe da nossa Newsletter.

Publicado em

O sucesso de clubes no futebol

Sabemos que uma boa gestão é fundamental para o sucesso de clubes de futebol. Assim, os gestores precisam desenvolver um trabalho de forma responsável, de modo a alavancar o clube visando o futuro. Ou seja, uma boa gestão não significa realizar megas contratações e pagar salários altos, mas é necessário ter o entendimento da situação do clube. Os investimentos devem ser feitos conforme a capacidade financeira do atual momento do clube.

Nos últimos anos, as gestões de alguns clubes se tornaram profissionais, o que contribuiu muito para o sucesso deles. Em suma, isso faz com que as decisões sejam tomadas de maneiras mais assertivas, sem haver um grande endividamento. Essa profissionalização ajuda o clube a buscar bons resultados dentro e fora de campo.

O sucesso de clubes no futebol requer resultados dentro e fora de campo

Alguns clubes brasileiros entendem a importância da gestão profissionalizada e, há alguns anos, executam esse trabalho com maestria. Dessa forma, agora passam por bons momentos dentro de campo, além de ter controle dos recursos que o clube precisa para realizar um bom trabalho.

Flamengo

O clube passou por um período de reformulação devido a um grande déficit financeiro, dívidas altas e resultados ruins dentro de campo. Em 2013, Eduardo Bandeira de Mello assumiu o clube com o intuito de renegociar as dívidas e voltar a conquistar taças. Com o passar dos anos o clube conseguiu sanar as dívidas e começou a investir novamente em atletas para montar um time competitivo. O resultado da reformulação todo mundo conhece, um time cheio de craques, grandes patrocinadores, além de conquistas nacionais e internacionais.

Fortaleza

O Fortaleza é um grande exemplo de como uma boa gestão fora de campo pode contribuir para os resultados dentro dele. Isso porque em poucos anos o clube saiu da Série C do campeonato brasileiro para a Série A, chegando pela primeira vez a competições internacionais. É importante ressaltar que o Leão do Pici se mantém entre as menores dívidas do futebol brasileiro após retornar à elite em 2019. Dentro do campo, o clube protagonizou a maior campanha de um time do Nordeste na história da série A e é presença recorrente em competições continentais.

Ceará

Assim como o rival, o Ceará é uma das referências quando se trata de boa gestão no futebol. O clube possui uma das menores dívidas do país, por isso, consegue passar pela pandemia de maneira exemplar. Tudo se deve a um grande trabalho de transformação que o clube passou: são 12 anos desde uma grande crise. Nesse período algumas dívidas foram renegociadas, usando o dinheiro para investir em estrutura e atletas. Isso resultou em conquistas dentro e fora de campo.

Dessa forma, fica claro como a gestão é extremamente importante para o sucesso de clubes no futebol. Através da profissionalização é possível (re)estruturar um clube e atingir o sucesso esportivo de maneira responsável. O sucesso dentro de campo é importante, mas, sem uma gestão adequada ele não será sustentado por muito tempo.

Contato da autora
Instagram: @borges_aline08

Ouça um episódio do podcast sobre o assunto:

Para receber conteúdos como esse em seu e-mail, participe da nossa Newsletter.

Publicado em

Jogador profissional de futebol e as faculdades americanas

Descubra como as universidades americanas podem ajudar nos sonhos de quem deseja ser um jogador de futebol profissional!

Qualquer jovem com uma paixão intensa pelo futebol e um desejo ardente de se tornar um jogador profissional terá que fazer sacrifícios para chegar ao topo. Dessa forma, isso pode significar abrir mão do tempo livre, ficar longe de casa ou ter uma vida social menos ativa.

Como se não bastassem esses desafios, os números mostram a extrema competitividade da área entre crianças que ingressam nas academias aos nove anos: menos de 2% chegam ao futebol profissional.

Então, para tentar driblar esses obstáculos em busca de seus sonhos, muitos jovens apostam em um caminho diferente até o mundo dos profissionais: através do ingresso em faculdades americanas.

Antes de mais nada, é fundamental que você entenda o que é necessário para se tornar um bom jogador de futebol. 

O que é preciso para se tornar um jogador de futebol profissional?

Os clubes e equipes têm demandas cada vez maiores e estão se tornando cada vez mais sofisticados nos processos de seleção usados para encontrar jogadores.

Embora as expectativas possam mudar dependendo do clube, alguns procuram mais do que talento natural. Isto é, eles podem esperar que os jogadores demonstrem compreensão da dedicação exigida para se tornar um atleta de futebol profissional.

Alguns dos principais pontos incluem:

Motivação para jogar

O sonho de jogar futebol profissionalmente em estádios lotados para ganhar a vida pode ser uma motivação suficiente. Assim, concentrar-se em ser o melhor, nunca perder o senso do porquê começou a jogar futebol, lembrar-se de continuar sorrindo e curtir o jogo são motivações úteis. Portanto, combinar responsabilidade com diversão é sempre essencial para permanecer motivado.

Confiança em sua habilidade no futebol

Se um jovem atleta quer se tornar um jogador de futebol profissional, é vital que ele confie em suas habilidades e tenha o desejo de sempre aprimorá-las. Por outro lado, caso eles não acreditem no que podem fazer, as chances do clube dispensá-los são grandes.

A autoconfiança nos jogadores de futebol vem de várias formas, desde a linguagem corporal e a comunicação até a preparação que garante que eles estarão prontos para qualquer situação.

Estilo de vida saudável e equilibrado

Para ser profissional é preciso ser mais que somente jogador de futebol: é necessário primeiro se tornar um atleta. Isso deriva do estilo de vida e influencia todos os hábitos comportamentais. Ou seja, uma alimentação saudável e equilibrada ajudará a manter o corpo em boa forma, o que se refletirá no desempenho em campo.

Consciência tática, conhecimento do jogo e desejo de aprender

O futebol não é jogado apenas em campo, mas também dentro da cabeça. Um jovem jogador que está ciente do seu papel nas várias formações pode ser um recurso valioso para o clube.

Os conhecimentos do jogo são relevantes para a progressão e podem ser trabalhados através de vídeos, replays de partidas ou estudando diferentes estilos de jogo e treinamentos.

No entanto, mesmo cumprindo todos esses requisitos ainda há empecilhos e dificuldades para iniciar a carreira. Como resultado, alguns brasileiros têm encontrado no exterior a tão sonhada oportunidade.

Estudar fora pode ser a solução

No mundo moderno, é perfeitamente possível para um jogador equilibrar uma carreira acadêmica de sucesso com sua paixão e ambição pelo futebol. Na verdade, para os jogadores mais focados e dedicados, o céu não é o limite. Com a atitude certa, um jovem pode realizar grandes feitos em mais de uma área.

Inclusive, essa é uma das maiores razões pelas quais jovens estão se matriculando em programas para estudar em universidades americanas. Isso porque, além de oferecer todo o suporte teórico, o futuro jogador tem acesso a um ambiente capaz de atender todas as necessidades citadas acima.

No futebol universitário os atletas podem apostar em duas carreiras. Os jogadores são estudantes-atletas: treinam uma parte do dia e são cobrados rigidamente pelo bom desempenho escolar. Assim, quem não tem boas notas, não entra no time. É preciso ter talento acima da média para ser selecionado e se preparar para os testes de proficiência em inglês (TOEFL e SAT).

Para facilitar o caminho, muitos jovens atletas recorrem a agências especializadas em intercâmbio esportivo e acadêmico. O pacote de serviços inclui palestras sobre o funcionamento das universidades americanas, treinos e amistosos para monitoramento das capacidades esportivas e aulas de inglês. A preparação pode levar de 8 a 14 meses.

O estudo pode melhorar seu jogo

Os estudos acadêmicos não devem ser vistos como um obstáculo à paixão de uma pessoa pelo futebol. Em vez disso, eles devem ser vistos como um benefício. O estímulo intelectual pode ser uma ajuda importante na construção da mentalidade de atleta.

O sucesso acadêmico muitas vezes pode complementar ou mesmo impulsionar o sucesso no campo de futebol.

Os jogadores que estudam aprenderão a permanecer disciplinados e focados, podendo achar mais fácil desenvolver a inteligência do jogo necessária para aplicar com eficácia diferentes técnicas e táticas no campo de futebol.

Um atleta bem treinado também pode achar mais fácil lidar com outros aspectos de ser um profissional, por exemplo, o relacionamento com clubes, treinadores, contadores, agentes e a mídia.

Além disso, ao conviver em um ambiente que oferece toda a infraestrutura necessária para estimular seu potencial, seu futuro profissional só tende a se beneficiar, dentro e fora do gramado.

Portanto, se você tem interesse em se tornar um jogador de futebol ou conhece alguém com esse sonho, considere incluir uma universidade americana na sua lista de possíveis opções.

Caso siga por esse caminho, comece a estudar com ainda mais foco, domine o inglês, deixe sempre os documentos em dia e, de preferência, com a tradução juramentada de cada um e pesquise bem as universidades e programas que recebem brasileiros interessados.

Ouça um episódio do Podcast sobre o assunto:

Para receber conteúdos como esse em seu e-mail, participe da nossa Newsletter.

Publicado em

Patrocinadores no futebol

É evidente que a pandemia afetou o faturamento dos clubes do mundo todo, principalmente pela falta de público nos estádios. Por isso, uma das poucas receitas não afetada é a de patrocínio, uma das principais fontes de receitas dos times brasileiros. Os patrocinadores no futebol sempre foram importantes e, no momento que vivemos atualmente, são imprescindíveis para os clubes.

Nos últimos anos, muitas empresas passaram a investir no futebol devido à sua grande audiência, fazendo as empresas terem muita visibilidade. Dessa forma, alguns clubes optam por ter um patrocinador exclusivo, já outros preferem um acordo com várias marcas. E, ainda nesse sentido, caso o clube conquiste algum título durante a parceria, lembrarão da marca com mais admiração, tanto os torcedores como a mídia.

Atualmente, existem marcas que investem em alguns clubes grandes do futebol brasileiro. Há parcerias que já duram anos e obtiveram grandes conquistas, já outras fecharam seus acordos recentemente e ainda estão na fase inicial.

Patrocinadores no futebol brasileiro

Flamengo e Banco de Brasília

O acordo entre Flamengo e BRB foi firmado em julho de 2020 e oficializado após a aprovação do conselho deliberativo. A parceria renderá cerca de R$ 35 milhões ao time carioca, além dos valores acordados ao atingir as metas pré estabelecidas.

Como resultado, o Flamengo tem sua marca estampada nos cartões pré-pagos e de débitos distribuídos aos clientes após o lançamento da plataforma digital. Os valores dessa parceria serão divididos igualmente entre as partes.

Apesar de pouco tempo, a parceria já está rendendo bons frutos para ambos os lados. O banco digital Nação BRB Fla alcançou a marca de 200 mil contas abertas, que representam 55% das contas do BRB.

Palmeiras e Crefisa

A parceria entre Palmeiras e Crefisa é umas das principais do futebol brasileiro nos últimos anos, começando em 2015 e durando até 2021. Durante esse período, a parceria obteve muitas conquistas, entre elas a Libertadores de 2020, uma grande obsessão para todos os palmeirenses.

O último anúncio relacionado ao acordo foi feito em 2019, com informação de valores pagos até o final de 2021. Serão pagos R$ 6,8 milhões relacionados a marketing e quase R$ 35 milhões de acordo com as metas atingidas.

Além do patrocínio, a Crefisa também aproveita para divulgar seus produtos em jogos do Palmeiras. Ou seja, a grande visibilidade do clube faz com que os produtos de seus patrocinadores sejam conhecidos por todos os torcedores.

Grêmio, Internacional e Banrisul

A dupla grenal possui o mesmo patrocinador há muitos anos, pois a marca opta por investir nos dois times igualmente. Isso se deve pela grande rivalidade que os clubes possuem, onde os torcedores dificilmente consomem produtos relacionados ao rival.

Os clubes recebem o mesmo valor de patrocínio e expõe a marca em duas posições diferentes, máster e manga da camisa. Assim, a dupla receberá cerca de R$12,8 milhões por ano de patrocínio máster, e R$ 3,8 milhões referente a manga da camisa. 

Dessa maneira, é possível concluir o quão importante são os patrocinadores para todos os times de futebol. A importância deles fica ainda mais evidente durante a pandemia, onde são quase a única fonte de receita dos clubes. É por isso que, uma boa gestão no futebol é fundamental no relacionamento com patrocinadores atuais, auxiliando também na captação de novos parceiros.

Contato da autora:
Instagram: @borges_aline08

Confira abaixo um episódio em nosso Podcast sobre o assunto:

Para receber conteúdos como esse em seu e-mail, participe da nossa Newsletter.

Publicado em

Gestão e Patrocínio no Futebol

A gestão no futebol está relacionada a diversos setores e, por isso, é fundamental para o clube. Gestão e patrocínio obviamente também estão interligados. Portanto, a gestão e o patrocinador precisam trabalhar em conjunto, buscando sempre os mesmos objetivos dentro e fora de campo. Um bom planejamento contribui muito para que ambas as partes saibam quais são os melhores caminhos para atingir os objetivos traçados.

O fato da gestão ainda ser pouco profissional afasta alguns patrocinadores, pois eles não se sentem seguros para investir no clube. A profissionalização é importante para que ambos os lados tenham o entendimento de que o futebol também é um negócio. Com isso, também passarão a entender que o patrocínio não é somente a colocar a marca na camisa de jogo. As boas ativações fazem com que a marca tenha uma visibilidade melhor do que a que possuem no uniforme de jogo. 

A constante evolução do marketing esportivo nos últimos anos contribuiu muito para a evolução e profissionalização da gestão esportiva. Consequentemente, algumas empresas viram uma oportunidade no futebol para estar cada mais inserida no mercado e conhecida pelos fãs do esporte.

Gestão e patrocinadores: conquistar juntos

Uma boa gestão faz times serem vitoriosos, fazendo com que os patrocinadores dos clubes sejam sempre lembrados pela conquista. Muitos torcedores procuram consumir os produtos dos patrocinadores do seu time do coração, pois acreditam que estão ajudando seu clube. Assim, é fundamental que o clube e o patrocinador busquem diferentes maneiras de estarem cada vez mais perto do torcedor.

Gestão e patrocínio: Palmeiras é “case” de sucesso

Um bom exemplo de gestão e patrocínio é a parceria entre Palmeiras e Crefisa, que começou em 2015 e vai até 2021. A parceria obteve muitas conquistas nos últimos anos, entre elas a Libertadores de 2020, uma grande obsessão para todos os palmeirenses.

No início dos anos 90 a história do Palmeiras ficou marcada pela era Parmalat, que contou com 11 títulos em 9 anos. Bem como o século passado, o Palmeiras vem ganhando muitos títulos e conta com grande retorno financeiro. Porém, dessa vez, a empresa parceira é a Crefisa.

Além do patrocínio, a Crefisa também aproveita para divulgar seus produtos em jogos do Palmeiras. Como resultado, a grande visibilidade do clube faz com que os produtos de seus patrocinadores também sejam conhecidos pelos torcedores de outros times.

Por fim, é importante ressaltar que patrocinar um time de futebol pode valorizar muito a marca devido a sua visibilidade. E com uma gestão profissional é possível ter bons retornos financeiros, conquistando títulos e realizando ativações com os patrocinadores. Portanto, o patrocínio é uma das principais receitas dos clubes brasileiros e, se for bem explorado, renderá grandes retornos ao clube e aos torcedores.

Contato da autora:
Instagram: @borges_aline08

Confira abaixo um episódio em nosso Podcast sobre o assunto:

Para receber conteúdos como esse em seu e-mail, participe da nossa Newsletter.

Publicado em

Gestão esportiva: evolução e bons resultados

A gestão esportiva é a coordenação das atividades que envolvem o esporte, precisando estar integrado em quase todas as áreas. O gestor precisa ter uma equipe multidisciplinar para conseguir liderar todas as pessoas das diferentes áreas ligadas à administração esportiva. Ou seja, é preciso entender o processo e ter uma boa relação entre as áreas para a transmissão de informação interna.

No Brasil, a gestão esportiva está em constante fase de evolução. Nos últimos anos muitos gestores se profissionalizaram para trabalhar nos clubes. Isso ocorreu porque os presidentes e diretores começaram a entender que, para ter um clube bem estruturado, é preciso ter uma boa gestão.

A gestão esportiva e os resultados

Uma boa gestão pode facilitar o caminho para obter bons resultados, já que o planejamento e a organização fazem parte da área. E, com isso, os gestores visam à melhoria dos processos para conquistar os objetivos esportivos, atendendo os desejos dos torcedores.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a gestão e o marketing não são a mesma função, elas se complementam, mas são distintas. Ou seja, a gestão visa coordenar de modo geral o clube, tanto as atividades, quanto de pessoas e projetos, já o marketing é focado no produto. Ele precisa desenvolver estratégias para atingir o seu consumidor e fazê-lo adquirir seu produto.

Assim como o marketing, a gestão também é muito importante para as categorias de base e para as escolas de futebol. O sucesso da base passa pela boa gestão do clube, que precisa gerir bem todas as categorias visando conquistar bons resultados. Com isso, os resultados da base influenciam no time profissional, considerando que os jogadores podem compor o elenco principal. Dessa forma, além de contribuir em campo, o clube pode ter um bom retorno financeiro com a venda de atletas da base.

Portanto, para ajudar os clubes a conquistarem bons resultados, a gestão é fundamental, apesar de a profissionalização ser recente. E, consequentemente, melhora a estrutura e atrai novos patrocinadores e torcedores, pois aumenta os resultados esportivos e financeiros.

Contato da autora:
Instagram – @borges_aline08

Confira abaixo um episódio do Podcast sobre o assunto:

Para receber conteúdos como esse em seu e-mail, participe da nossa Newsletter.

Publicado em

Como funciona o modelo Clube-Empresa?

O modelo de gestão utilizado pela maioria dos clubes sempre foi o associativo, onde muitos funcionários não possuem cargos remunerados. Além disso, pessoas de confiança do presidente e de conselheiros costumam ocupar esses cargos importantes, e muitas vezes nenhum deles possuem formação na área. Mas e como funciona o modelo de clube-empresa?

Por outro lado, dentre várias particularidades, no modelo clube-empresa prevê-se a ocupação e remuneração dos cargos por profissionais da área, além da possibilidade de renegociação de dívidas dos clubes. Além disso, no modelo clube-empresa os dirigentes sofrem penalidades em caso de irregularidades, o que não acontece no modelo associativo. E ainda, a gestão dos clubes pode assumir caráter de sociedade anônima ou limitada, com apenas um sócio ou com vários sócios investidores, e ainda pode conter ações na bolsa de valores.

Em novembro de 2019, a Câmara dos Deputados aprovou Projeto de Lei 5082/1, que incentiva a criação de clube-empresa. O projeto seguiu para o Senado Federal, entretanto a pandemia do Covid-19 atrasou o processo que deve retomar para votação ainda este ano. É importante ressaltar que caso haja a aprovação do projeto, os clubes não terão obrigatoriedade em adotar o novo modelo. Cada clube poderá optar pelo modelo que preferir e poderá mudar para o modelo de clube-empresa caso ache necessário.

Clube-empresa na Europa

Segundo estudos europeus, 96% de 202 clubes da primeira e segunda divisão das ligas europeias são clube-empresa. Alguns clubes europeus possuem um único dono, como são os casos do Bayer Leverkusen, RB Leipezig, Wolfsburg e Arsenal. Já outros clubes possuem mais de um sócio, como o Bayer de Munique, a Inter de Milão, o Manchester City entre outros.

Mas vale destacar que o modelo clube-empresa não necessariamente significa um sucesso do clube a mil maravilhas. Há décadas atrás a Fiorentina, da Itália, viu seu modelo ir à falência. O clube precisou se reerguer a partir da quarta divisão italiana, devido a uma gestão desastrosa que prejudicou o clube.

Por fim, é preciso entender que independente do modelo, o mais importante é que a gestão do clube seja a mais profissional possível. É por isso que Barcelona e Real Madrid são grandes exemplos de que modelos associativos podem ter boas gestões se forem profissionais.

Contato da autora – Instagram: @borges_aline08

Confira um episódio do Podcast Ciência da Bola que fala sobre o assunto:

Publicado em

Como funcionam os direitos de transmissão no futebol?

Os direitos de transmissão do futebol é resultado do acordo entre uma emissora de telecomunicação com clubes ou organizadores para transmissões dos jogos. No Brasil, a negociação dos direitos de transmissão são feitas individualmente por cada clube e por isso existe uma disparidade entre números de jogos transmitidos.

Segundo o artigo 42 da Lei Pelé, para a realização das transmissões as emissoras precisam ter um acordo com ambas as equipes. Caso não haja acordo com uma das equipes o jogo fica sem transmissão, mesmo que a outra equipe tenha acordo. No campeonato Brasileiro existem duas emissoras que possuem acordos com os clubes, a Globo e a Turner.

Nos modelos de distribuição das cotas da TV aberta e da TV fechada, os clubes fazem a divisão da porcentagem igualmente e duas porcentagens variáveis de acordo com o número de jogos transmitidos e a posição na tabela.

No mês de junho de 2020, o Presidente da República assinou uma Medida Provisória (MP) para haver mudanças nos direitos de transmissões existentes. Com isso, a negociação dos direitos de transmissão são feitas exclusivamente pelo mandante do jogo, com a liberdade de negociar como quiser.

Modelo Europeu nos direitos de transmissão no futebol

Diferentemente do Brasil, as principais Ligas Europeias possuem diversidade no modelo de negociação dos direitos de transmissão do futebol. Na maioria dos campeonatos, os direitos pertencem ao mandante, entretanto quem faz a venda são as ligas. E teoricamente, essa venda coletiva facilita o formato e a distribuição dos valores arrecadados.

O surgimento das plataformas de streaming também influencia nas negociações, considerando que são mais uma opção para a venda das transmissões.  

Por fim, no Brasil é preciso pensar no formato das transmissões, pois muitos têm dificuldades com determinados formatos. A TV aberta é de fácil acesso para muitos brasileiros enquanto que a TV fechada e o streaming exigem recursos financeiros. No streaming além do recurso financeiro é preciso internet e cerca de 25% população não tem acesso, isso representa em média 46 milhões de pessoas.

Confira um episódio do Podcast Ciência da Bola que fala sobre o assunto:

Contato da autora – Instagram: @borges_aline08

Para receber conteúdos como esse em seu e-mail, participe da nossa Newsletter.